sábado, 5 de novembro de 2011


RECADO MATINAL “O que pensas pertence a todos. Somente é teu o que sentes”.



Pois é na quarta-feira comemoramos o dia dos finados , e perdemos também esta semana duas pessoas do nosso convívio : Maria Efigênia de Oliveira, a Dona Maria da Lavagem que recebeu o titulo de  Mulher Nota 10 deste colunista no ano de 2001, e Luiz Carlos Júlio, o Julião do pagode.
Já que estamos falando sobre morte
 Ave, falar sobre isso é muito triste ou às vezes é muito cômico. Mas faz parte. Outro dia rachei de rir quando de uma entrevista no Jô Soares de uma Relações Públicas Brasileira que trabalha para uma multinacional dizendo que até na hora da morte há situações diversas de comportamento em relação à situação financeira!

MORREU 1!

Na entrevista ela disse que velório de rico é um luxo, e o do pobre é um show. Na minha visão  velório de rico  é um desfile de grife, choro baixinho, maquiagem bem sóbria.  As conversas são monologas, ou seja, enquanto um fala, certo grupo ouve. A  postura é fundamental e é exaltada de maneira nobre. Não se ouve gritos e muito menos discursos familiares. A ingestão de alimentos limita-se ao cafezinho  e ponto! Depois do velório todos vão para casa e  mandam um telegrama. E a vida continua!

MORREU 2

Já no velório do pobre é um converseiro só! Os parentes, principalmente os mais íntimos, se jogam sobre o caixão e dizem em bom tom “me enterra junto”, “me leva”, um verdadeiro show. Os parentes de fora são recebidos com muito pão com mortadela. E a tolha de rosto é o acessório mais utilizado neste acontecimento. Coroa? Aquela artificial mesmo. Aquela criançada correndo para lá e para cá, a ponto do pessoal  chamar a atenção da baderna infantil. Afinal o caixão não está cravado no chão e pode tombar.

MORREU 3

Isso quando o dono tem um cachorro! Ele se prosta em baixo do morto e ainda rosna, como se fosse agosto, o mês do cachorro louco. E aquela tia gorda que chega por último? Bem no estilo “até agora não estou acreditando, meu Deus porque foi acontecer isto?” . Não, não é brincadeira. Mas o pior fica para depois. Todos vão para casa e fazem aquela reunião. Nessa ocasião a macarronada é o prato principal, pois é fácil de fazer e rende mais. Porém o pior está para chegar, a discussão quem é quem no racha das despesas do defunto. Ai o bicho pega e vira o maior B.O. Aff!
 
MORREU 4

Mas a vida é assim mesmo, um to-ma-la-da-ca! Sorte para uns, prejuízos para os outros? “Por quê?” você estaria me perguntando? Obvio: o defunto rico sempre deixa algo a ser partilhado  entre os familiares e o pobre do defunto pobre até na  beira da morte  morre com um carne do INS, das Casas Bahia, ou do Baú da Felicidade na mão.  Aff duas vezes!


.
 
E assim caminha a humanidade.

 É bem vindo quem vier por bem

Ordem do dia: Silencie, trabalhe e ore!

 Um ótimo sábado  para todos
 Fique comigo e com Deus, hoje e sempre

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  Boa tarde amigos Após 12 anos no ar, fechamos o clico do nosso blog, que agora é site. Acesse o novo endereço    www.babadosebadalos.c...