Filhas fazem DNA no IML de Monlevade para reconhecimento da
família
O trágico acidente que tirou a vida da família cocaiense
paralisou a cidade com muita comoção e solidariedade. A batida ocorrida na
noite de domingo fez com que o o Renault, dirigido pelo sargento Mauri Florenço
da Silva, 54 anos, incendiasse, matando ainda a esposa dele Maria Helena Leite
Silva, 40 anos e sua filha Maísa Emanuelle Leite da Silva, 17 anos. Ontem as
duas filhas do casal, uma que reside em Barão de Cocais e a outra na cidade de
Reduto, seguiram para João Monlevade, para reconhecimento dos corpos no
Instituto Médico Legal (IML), no bairro Baú. Elas tiveram que passar por um
exame de DNA, já que os corpos foram carbonizados, o que dificulta o
reconhecimento das vítimas. O horário de sepultamento ainda não foi divulgado
pelos familiares.
Entenda o caso - No
domingo (23), por volta das 20h20, na BR-262, no KM 153, na região conhecida
como Serra do Macuco, em São Domingos do Prata, um acidente matou três
integrantes da mesma família em Barão de Cocais. O sargento da reserva da
Polícia Militar, Mauri Silva, a esposa, Maria Helena Leite, que era funcionária
da Câmara Municipal de Barão de Cocais, e a filha do casal, Maísa Silva,
morreram no local. A neta deles e filha de Maísa Silva, de apenas 2 anos de
idade, foi socorrida por populares e conseguiu sobreviver. Ela está internada
no Hospital Arnaldo Gavazza, em Ponte Nova.
De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a carreta
que transportava madeira, tombou na pista, no sentido Espírito Santo, e uma
Hilux e um Renault que era conduzido por
Mauri Silva, que vinham no sentido contrário, não conseguiram parar e
bateram na carreta. Na caminhonete havia cinco pessoas que morreram na hora, e
no Renault quatro pessoas: três morreram
e a criança ficou ferida.
Após a batida, o Renault incendiou e as vítimas foram
carbonizadas, exceto a criança que teve uma fratura na perna esquerda e foi
retirada antes das chamas tomarem conta do carro.
*Com informação Diário de Barão de Cocais
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