“Minha mãe morreu tomando remédio para covid-19 sem ter a doença”, reclama filho
Maristane Cardozo começou a passar mal no dia
10 deste mês e foi consultar na Unidade Básica de Saúde (UBS) Doutor Hélvio dos
Santos, no bairro Progresso.
O médico teria dito que ela estava com
coronavírus, receitado cinco medicamentos e colocado a idosa em quarentena.
“Ela ficou uma semana tomando remédio para coronavírus. Os remédios estão aqui
em casa. Há quatro anos ela teve água no pulmão, mas estava bem”, contou o
jovem.
No dia 16, continuou passando mal e foi levada para o Hospital Municipal, onde
ficou internada. “No dia seguinte eu liguei, ela me disse que já iria fazer um exame e estava bem. O exame que ele fez foi do covid-19, que deu negativo. No mesmo dia que ela morreu”, disse o filho.Tarcísio Júnior afirmou que a morte de sua
mãe “está muito mal explicada” e, por isso, ele pretende processar o hospital.
“Um médico do PSF manda ela tomar remédio para coronavírus sem ela ter. O exame
dela mostra negativo no dia que ela morreu?”, questionou.
Outro lado - A secretária municipal de Saúde,
Joseane Batista, disse que a confirmação de caso positivo para covid-19, em
alguns cenários, “passa não apenas pela realização do teste específico “cuja
eficácia, como se sabe, é inferior a 100%, mas também pelos seguintes fatores:
sintomas, tomografia de tórax (quando requisitado pelo profissional médico) e
quadro clínico”. “Na paciente em questão, os três fatores apontavam para a
covid-19”, garantiu Joseane Batista.
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