sábado, 12 de dezembro de 2015

FOCO PESSOAL DE UM JORNALISTA
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Com 31 anos de profissão , nosso bate papo desta semana é com o 


jornalista  e escritor Marcelo Manuel de Melo . Em sua atividade optou em ser repórter investigativo , fuçador que dava a notícia em primeira mão. Atuou em vários órgão de imprensa monlevadense .Mas, com a passar dos anos , acabou afastando um pouco desta área , mas não perdeu amor por ela.Alguns anos  mudou para Lavras Novas, onde conclui seu livro A Saga –Memória de um jornalista do Interior - Agora sua nova proposta  e a fotografia .Vamos aos pensamentos,  porque o entrevistado do quadro FOCO PESSOAL de hoje , dispensa apresentações. 

Nome: Marcelo Manuel de Melo
Mania: Várias, sou cheio de TOC. Mas, entre elas, somente ascender o interruptor de luz com a mão direita e apagar com a esquerda.
Uma alegria: Ver meu Clube Atlético Mineiro, o Galo das Gerais, Campeão.
Uma emoção: O nascimento dos meus dois filhos.
Um momento de descontração: Fazer poesia.
Um profissional de sua área: Roberto Cabrini, que faz o programa jornalístico “Conexão Repórter”, pelo SBT.
Uma palavra feia: Miséria.
Uma palavra mágica: Amor.
Um bom papo: Sobre Culinária numa mesa de bar.
O que falta em João Monlevade: Uma boa liderança política e pessoas que amem a cidade.
Um político: Meu pai, saudoso Sebastião Gomes de Melo.
O que mais aprecia nas pessoas: A sinceridade e a espontaneidade.
Uma bobagem sem tamanho: Apoiar o PT na atualidade.
Uma vaia: Para Lula e sua Quadrilha.
Um aplauso: À Polícia Federal.
Fiz e faria de novo: Amar e ter filhos.
Fiz e faria diferente: Não brigar tanto pelas pessoas que não merecem.
O melhor de Monlevade: Os amigos.
O pior de Monlevade: A política do verde e do vermelho. Retrógrada e ultrapassada.
Tô fora: Da falsidade e do cinismo.
Tô dentro: Das boas amizades.
Aprendi com a vida: “Viver e não ter a vergonha de ser feliz” (Gonzaguinha)
Uma nota de 0 a 10
Hospital Margarida: 07
ArcelorMittal: 05
Imprensa monlevadense: 07
Real Esporte Clube: 08
Bairro Vila Tanque: 10
Amepi: 09
CDL: 09
Novela duplicação da 38: Zero
“Fechamento” do PA: 05
Câmara Municipal de Monlevade: Vou abrir um parêntese. Em minha opinião, há na Casa seis bons vereadores. Mesmo não acompanhando as reuniões, sabemos o que ocorre e tenho informações. Dessa forma, estou apto a dar minha opinião. Para mim, são estes os vereadores que considero atuantes e bons representantes do povo: Djalma Bastos, Belmar Diniz, Carlos Gomes, Guilherme Nasser, Sinval Dias e Vanderlei Miranda. Dessa forma, nota 06. Agora, sobre o funcionamento e a eficiência dos funcionários, nota 09.
Policia: Complexo, mas daria nota 08.
O que daria nota 10 com louvor: Para um conjunto de pessoas que trabalham por João Monlevade, sem interesses políticos. Por amor, por gostarem daqui e, como não posso citar nominalmente cada uma delas, faço-as aqui representadas por Rodolfo Passos, Hélio Leite, Marcelo Bicalho, professor Geraldo Eustáquio Ferreira (Dadinho), F. de Paula Santos (Barcelona), Geraldo Guerra e Maurício Reis.


A vida em Lavas é: Muito boa e produtiva. Aqui o tempo pára e eu me entrego a ele com mais vigor, mais intensidade. E, mesmo sentindo-me solitário às vezes, este Banzo acaba me fortalecendo. Escrevo pela manhã e início da tarde, dando continuidade ao meu projeto literário, ao meu jornal, aos sites que administro e ao Facebook. Depois preparo minha comida, tomo uma cerveja e uma cachacinha antes. À noite, um boteco e a TV. Adoro novelas. Lavras Novas é sossego, menos nos finais de semana, em que fica tomado pelos “bundas branos”, nome dado aos turistas (RS).

Qual a manchete de jornal, a nível de Minas Gerais, que você gostaria de dar? Olha, seriam várias. Uma delas: “Galo é campeão brasileiro em cima do Cruzeiro”. Ou ainda: “Finalmente, termina a obra de duplicação da 381”. E mais outra: “Polícia Mineira prende o maior traficante do Estado”.
As noticias boas tem que dar dada: Sim, obviamente.
 Quais os desafios da profissão: São vários, mas o maior deles é trabalhar com ética. Sem ética, não se faz um bom jornalista. Atuar com imparcialidade é conversa pra boi dormir, pois temos opinião. Mas sempre ouvir os dois lados de uma história. Ser o mais racional possível, dando oportunidade de o receptor de fazer a sua interpretação.
Qual caminho você pretende seguir ou esta seguindo na profissão: Graças a Deus, sou realizado profissionalmente. E não falo pelo lado financeiro, pois nunca soube ganhar dinheiro com a profissão. Mas sim pelo lado jornalístico, do repórter que sempre correu atrás da notícia e com isso fui brindado por várias matérias terem sido publicadas em primeira mão, que é o sonho de qualquer jornalista. Tantos anos de jornal impresso e rádio, e com seriedade. E hoje, realizado por ter editado um Livro sobre a história política de João Monlevade. Um documentário que, felizmente, foi aceito pelo público e pela crítica. Agora, em um segundo projeto literário e um novo jornal impresso. Como se estivesse começado tudo de novo com meu periódico em Lavras Novas.
Qual o jogo ou os jogos mais marcantes ou que mais gostou de assistir? Cara, o mais emocionante foi a final da Libertadores de 2013, vendo o Galo campeão em cima do Olímpia do Paraguai. Depois de tantas incertezas. Mas também na Copa do Brasil de 2014, quando vencemos nosso maior rival em uma primeira disputa em nível nacional. Mas também a final de 1977, realizado em 5 de março de 1978, no Mineirão, quando perdemos o título para o São Paulo, na disputa de pênaltis. E terminamos invictos. Foi uma marca que jamais me esqueci, como também na Copa de 1982, com o Mestre Telê Santana, quando fomos derrotados daquela forma pela Itália. Jogo inesquecível. Mas também as vitórias sobre o Flamengo, sempre marcantes. Futebol é esta paixão. Brigo, apelo, mas amo!
Quais os maiores erros que já encontrou na mídia, em relação ao assunto: Em relação a qual assunto? Devolvo a pergunta. Hehe... Mas, muitos erros, como publicar uma matéria sem provas e depois ter de retratar. Como em uma notícia em nível nacional, sobre uma escola em São Paulo, quando acusaram seus proprietários de crimes de pedofilia. Sujaram todas aquelas pessoas, sem provas, e depois viram que era tudo mentira. Mas aí já era tarde. Outras reportagens desmentindo o fato foram noticiadas, mas os nomes daqueles profissionais já estavam à deriva, e não dava mais para limpar a honra deles. A mídia tem esta responsabilidade, que é de buscar os fatos, apurar em sua totalidade, antes de publicá-los. Porque senão uma nota falsa, inverídica, pode acabar com toda a vida de uma pessoa.





Fiquem comigo e com Deus, hoje e sempre!!!!

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