Pensando bem
Nos
encontros a audiência está mais interessada em tirar fotos do que aproveitar e
curtir o momento. E à mesa, então? Não sentimos mais o cheiro do prato e
observamos a sua composição, antes que alguém saque seu celular para registrar
a imagem. Estamos diante de uma geração inteira que gosta mais de “curtir” no
facebook do que “curtir” na vida real. Na certa, quando forem velhinhas, essas
pessoas vão sentir falta de terem vivido algo realmente. Uma amiga me contou
que sua mãe foi almoçar com colegas de trabalho muito mais jovens que ela.
Quando chegaram os pratos solicitados, todas sacaram seus celulares e quando
iam registrar a imagem, a senhora indignada disparou: “Se vocês não guardarem
seus telefones agora, eu me levanto dessa mesa e vou embora”. Foi atendida. Bem
feito!
Babado com Selminha Danadinha
Em
quase toda família existe uma “ovelha negra”. É o filho ou parente que não tem
bom comportamento na família e que, por isso mesmo, provoca desavenças e
frustração doméstica. Trocando em miúdos: são aqueles que dão um trabalhão
danado. Naquela tradicional família da cidade, tudo já foi feito para evitar o
mau comportamento daquele rapaz que vive só aprontando e envergonhando a sua
ilustre família. Ele, pelo fato de se julgar “tradicional”, vem fazendo coisas
que até Deus duvida! Juízo rapaz!
Quem está com a razão?
Em recente encontro, senhora muito respeitada
teceu o seguinte comentário: “Antigamente, havia o revezamento de mães para
levar os filhos às festas. Hoje em dia, meninas e meninos, vão para as baladas
sem companhias de um responsável , de
carro, voltam altas madrugadas e ninguém sabe com quem. Modernismo? Liberdade
em excesso? Displicência ou falta de regras rígidas na criação dos filhos?” E
ela está coberta de razão.
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