Dose de Esperança: primeiro dia de vacinação é marcado por emoção
Um sistema drive-thru foi organizado na Policlínica, onde 200 senhas foram distribuídas. Desde cedo uma extensa fila de carros se formou no local. A primeira a chegar foi a dona Hilda Dias de Souza, 93 anos, moradora do bairro Belmonte. Acompanhada da filha, ela conta que levantou bem cedo para ir à unidade de saúde e estava ansiosa para receber a vacina. Ela brinca que nunca teve medo de injeção e que essa dose da vacina trará mais esperança neste momento. “Estou muito feliz em receber a vacina, se Deus quiser, tudo isso vai passar”, conta lembrando preocupada que netos tiveram a doença, mas que agora passam bem.
Outro que estava na fila, é o professor Clóvis Tomaz Linhares. Ele levou a mãe, Ana de Assis Tomaz, 90 anos, moradora do bairro Alvorada, para ser vacinada. Segundo ele, a vacina para o grupo de idosos chegou num importante momento. “Espero que futuramente ela possa abranger a todos os monlevadenses”, explica.
Aos 90 anos, Maria Celestina de Melo não se continha de tanta emoção na fila. Ela conta que no início ficou bastante receosa. “Mas entendi que vacinar seria uma boa e se Deus quiser vai dar tudo certo”, acredita.Nascida no ano de 1919,
Bernadina Barbosa era uma das idosas mais experientes na fila de vacinação na unidade Padre Hildebrando, no bairro Vila Tanque. Aos 101 anos e bastante lúcida, ela diz que ser vacinada contra o coronavírus traz mais calmaria. “É uma dose de esperança”, refletiu. Também na Vila Tanque, Maria Graciana Ângelo, 90, também estava na expectativa de receber a vacina. “Estamos vivendo um tempo de muitas dúvidas e incertezas, mas é preciso ter calma e antes de tudo, necessário ter fé. Vamos continuar com os protocolos de segurança com muita coragem e confiança porque Deus não desampara seus filhos. Graças a Ele o primeiro socorro já chegou”, disse emocionada.
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