quarta-feira, 7 de julho de 2021

 ArcelorMittal comemora 86 anos da Mina do Andrade

Alta tecnologia, segurança e cuidados ambientais tornam a Mina um modelo de sustentabilidade e gestão passado entre gerações de profissionais

 

A Mina do Andrade - que pertence a ArcelorMittal – completa hoje, 07 de julho de 2021, os seus 86 anos de atividades. Localizada no município mineiro de Bela Vista de Minas, a mina tem toda a sua produção voltada para o abastecimento exclusivo da usina de João Monlevade - produtora de aços especiais para a indústria automobilística. A planta tem capacidade anual de 3,5 milhões de toneladas de Sinter Feed de alta qualidade.

A mina é uma referência em saúde e segurança dentro do Grupo ArcelorMittal, contando com 74 anos sem acidentes com mortes e 28 anos sem acidentes com perda de tempo (CPT). A qualidade dos equipamentos e da infraestrutura da unidade também são 

motivos para se comemorar, mas a gestão da produção com qualidade e segurança, a preocupação com o meio ambiente e a sustentabilidade também são norteadores do trabalho. Outra característica da Mina do Andrade é trabalho de uma equipe dedicada e o repasse de funções entre gerações de alguns de seus empregados.

É o caso de João de Deus dos Santos, 50, empregado na área de programação de manutenção industrial, que está na empresa há 30 anos. João passou por várias funções desde que ingressou aos 20 anos na unidade. O pai dele, José Evaristo dos Santos, 77 anos, aposentado, também trabalhou durante 28 anos na manutenção de equipamentos móveis carregadeiras, tratores, caminhões. Perfuratrizes da Mina do Andrade. De acordo com João de Deus, o trabalho é repassado como uma continuidade familiar. Formado em administração, João de Deus tem duas filhas e diz que se sentiria feliz se elas também trabalhassem na ArcelorMittal.

Modernização, segurança e Meio ambiente - Recentemente, a planta passou por uma ampliação – premissa do Projeto Itabirito e licenciada pelo Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) –, que a tornou mais eficiente e aumentou o tempo de vida útil da mina até 2062. Foram investidos R$ 115,7 milhões em novas instalações que compreendem sistemas de peneiramento, britagem quaternária, concentração magnética, filtragem do concentrado e do rejeito.

 “Com os investimentos na nova planta, o itabirito produzido pela Mina do Andrade passou por um processo de enriquecimento do teor de ferro, o que garante o padrão necessário à produção de aço de alta qualidade. Até então, o itabirito não tinha aplicação industrial na ArcelorMittal. Essa é mais uma contribuição da unidade para o desempenho da empresa no mercado”, afirma Wagner de Brito Barbosa, Diretor Geral ArcelorMittal Bioflorestas e Mineração.

A unidade também é reconhecida pelos seus índices de segurança e tem indicadores excelentes. Em setembro de 2021, a Mina do Andrade deverá completar 29 anos sem acidente com perda de tempo (CPT), e, em novembro, 75 anos sem fatalidades. Ferramentas apropriadas de gestão, além de campanhas, auditorias, palestras e conversas entre líderes e empregados auxiliam na prevenção de acidentes e fazem parte do dia-a-dia dos empregados. Tudo isso, garante uma rotina de segurança na unidade.

 De acordo com Gerente Geral de Operações, Antônio Augusto, existe um forte empenho de todos para garantir a eficiência, bem como a segurança no local. “Temos, na Mina do 

Andrade, uma cultura forte e sedimentada a respeito da segurança de todo o processo e de todos que estão trabalhando nele. É premissa termos um bom clima organizacional, com respeito às pessoas e reconhecimento pelo trabalho realizado, bem como uma gestão voltada para o ser humano e tudo o que diz respeito à sua integridade no âmbito profissional”, argumenta Augusto.

Outra singularidade da planta é a preocupação com o meio ambiente. A ampliação da unidade foi feita em área já impactada, não sendo necessário, portanto, desmatamento ou utilização de área nova. O itabirito que antes estava estocado está sendo todo aproveitado, o que reduz o volume das pilhas do minério existentes na mina. Tecnologias de filtragens mais eficazes foram implementadas (não necessitam de barragem de rejeito) e, por meio do circuito a úmido, tecnologia empregada na planta, 75% da água usada no processo beneficiamento do itabirito é reaproveitada.

 

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